EU ORO ASSIM...

 


Parada aqui,

Reflexiva,

Me pergunto,

Qual o futuro da nação?

Será que estou ficando velha?

Me preocupando tanto assim?

O que tem de errado em mim?

Estou confusa,

Queria só que as pessoas se alegrassem mais,

Ser um ser consciente e que acumula saber jurídico faz de mim ridícula,

Sim,

Ninguém quer conversar sobre política,

Política aplicada,

Política no mundo dos negócios,

Política e Direito Social!

Eu em minha posição passo temor,

As pessoas pensam que sei de mais,

Por ler muito,

Mas cada um sabe o que viveu,

E isso já é o bastante,

Eu mudo o semblante quando escrevo poesia,

Quando falo de Amor,

Em poucas linhas admiro a vida que está em minha memória,

Do ontem,

Do ultimo ano,

Da infância,

Cintilante e colorida que tive.

O que está acontecendo comigo?

Pra onde está indo meu brilho?

Mas que dor no umbigo,

Essas duvidas não se esclarecem nem quando eu medito,

O que é isso?

Maturidade?

Eu pensei que ser adulto significa ter mais coragem,

Virilidade,

Passagem,

Dinheiro,

Emprego,

Certezas,

Ah mas que agonia isso tudo,

Acho que vou preparar um chá e observar,

As outras pessoas e tentar identificar,

O que há de errado em mim,

Será que tem algo errado?

Eu só estou em busca de algo que tenho?

Ou melhor,

Eu vou pintar um quadro,

E deixar no trabalho,

Assistir um filme,

Alguém precisa avisar as pessoas que ainda não chegaram aqui,

Que precisam se divertir,

Mais,

Enquanto a energia da alegria está dentro de si,

Mas espera,

Que pessimismo meu,

Eu tenho que encontrar outra alternativa,

E ensinar as pessoas a buscar outras alternativas além das minhas,

Pra que não fiquem dependentes de um Guru,

Huuum...

Acho que vou começar a escrever um manual,

Um diário,

De como eu faço,

Para que as pessoas possam consultar,

E ter mais esperança,

Assim como tínhamos,

Quando éramos criança,

Olhar para a joaninha na ponta da folha,

Querer dar um carinho,

Aquela delicadeza que vamos perdendo.

Já sei,

Vou fazer um jardim,

Observar e cuidar de uns bichinhos,

Colocar um bebedouro para os passarinhos no fundo do quintal,

E umas bananas na calha para o pardal que sobrevoa por aqui.

Comprar uns livros e uns brinquedos,

Dar pra quem não tem,

Doar umas roupas que me sobram aqui,

Já que ninguém quer conversar,

Eu vou partilhar...

O que me sobra,

Isso vai me trazer felicidade,

Ah lá no trabalho,

Tá tudo tão complicado,

Eu fico impressionada,

Como as pessoas temem dizer a verdade,

Pelo medo de reviver um passado bom,

Mas que só o futuro que já passou fez ele parecer ruim,

Por monetizar o medo,

E deixar de lado o desejo,

Da alma,

Inflamada,

De Amor.

Eu gosto de cachimbo,

Mas há tempos que eu não pito,

Eu gosto de cantar,

Mas há tempos que não canto,

Eu gosto de dançar,

E danço muito bem,

Mas há tempos que não danço,

Acho que vou voltar,

Sem preocupação de errar,

Pois o erro é o veneno que o ego joga no perfeito,

E o ego serve sim, para alertar, mas não para decidir,

Não para executar,

No lugar da alma,

Tô me achando mais bonita,

Exibida,

Como sempre!

Ah eu gosto,

De me mostrar,

Dane-se quem quiser falar,

Esconda-se quiser,

Pois eu NÃO vou!

Não tem nada de errado em mim,

Fiz e faço tudo com muita prudência e respeito,

Gostaria que todos fossem desse jeito,

Mas isso já é pedir demais MEU PAI?

Todos conversam contigo assim?

De amigo pra amigo?

Eu já disse que TE AMO?

Eu gostaria de dizer,

Agora...

TE AMO,

VOCÊ É A RAZÃO DA MINHA VIDA!

Fiz tantas perguntas,

Mas eu só tenho que ser,

Escrever,

Registrar,

Mostrar,

E inspirar,

Amém!

 

A galera tá curtindo mais esses aqui...