ANÁLISE DO CONTO “CARTA DE UM LOUCO”
CARINA ZDUNIAK
DIANA GOMES DE MORAIS
RESUMO
O presente trabalho analisa “Carta de um louco”, uma das três versões do conto fantástico “O Horla”, que Guy de Maupassant publicou no século XIX. A análise se apoia nas teorias sobre o “não-familiar”, ensaio elaborado por Sigmund Freud, o fantástico, proposto por Louis Vax, bem como referências dos autores da literatura fantástica cujo estilo literário serviu de inspiração para Maupassant, como Edgar Allan Poe, Tzvetan Todorov, Roger Caillois, P.H. Lovecraft e Jean Paul Sartre. Para tanto, realizamos a leitura do conto em conjunto com textos complementares a fim de estabelecer conexões entre os tópicos de crítica social e o desenvolvimento da ciência da época através da narrativa do medo e da loucura.
Palavras-chave: Guy de Maupassant; conto fantástico; análise literária; não-familiar.
AS INSPIRAÇÕES DE GUY MAUPASSANT - breves considerações
Os mestres e inspirações do autor nem sempre são fatores preponderantes para análise de um conto, contudo, um conto do século XIX (racionalismo oitocentista) deve, ainda que superficialmente, investigá-las. Neste período, as ciências não mediam esforços para buscar explicações críveis e provar fenômenos não aparentes, e os escritores do gênero fantástico, como Poe e Maupassant (MAUPASSANT, 1883 apud MATTAR, 2018), na contramão, escreviam suas narrativas enaltecendo o medo e traziam tudo o que se era possível para hesitar o público leitor, que por sua vez acreditava e as consumia em doses cavalares.
A inteligibilidade da ciência não assustava Maupassant, muito pelo contrário, quando lemos “Carta de um Louco” nos deparamos com uma narrativa que expõe os limites do ser humano e de suas próprias convicções enquanto estudiosos, sendo estas, capazes de atribuírem a rotulação da loucura e histeria a quem vivencia experiências inexplicáveis, as quais podem ser compartilhadas com quem lê. Posteriormente, é possível ainda que os limites sejam tema da análise da estrutura do texto, que desfrutavam do curto espaço de publicação.
Para Mattar (2018), o realismo fantástico utilizava aspectos articulados formais, temáticos e imagéticos que podem ser compreendidos em Maupassant da mesma maneira que seus mestres e antecessores, Sigmund Freud, Tzvetan Todorov, Roger Caillois, P.H. Lovecraft, Jean Paul Sartre e Edgar Allan Poe, haja vista que o autor passeia entre outros gêneros literários, além do duplo da ficção e da realidade. No entanto, conforme explica Mattar (2018), o fantástico maupassantiano, desenvolvendo crítica social a partir da literatura, será referência do que a teoria vai chamar de fantástico psicológico ou fantástico clínico.
Dentre as inspirações de Maupassant estará o funcionamento da mente humana trazida por Poe, nas traduções para o francês por Baudelaire nas décadas de 1850 e 1860, particularmente as consequências psicológicas do medo e o medo do medo. Como se observa nos trechos a seguir, onde a descrição da mobília, nas narrativas em primeira pessoa darão ênfase ao Das unheimliche (FREUD, 1976, p. 279-280 apud Soares, 2019, p. 08), em “A Queda da Casa de Usher”:
Embora os objetos em torno de mim – embora os entalhes dos tetos, as solenes tapeçarias das paredes, o negror de ébano dos soalhos e os fantásticos troféus armoriais que chacoalhavam à minha passagem fossem coisas com as quais, ou similares à quais, eu me acostumara desde a infância – embora eu não hesitasse em reconhecer quão familiar era aquilo tudo – eu mesmo assim me admirava em descobrir quão pouco familiares eram as fantasias que essas imagens ordinárias suscitavam em mim (POE, 2012, p.224 apud Mattar, 2018, p. 36).
Que também estará presente em “Carta de um Louco”, que se configura em uma tentativa de explicar o inexplicável, ou mesmo de descrevê-lo, vivenciado apenas por quem o alega, nos limites de sua propriedade e de seus olhos de observador:
E eu o vi. Quase morri aterrorizado.
Tinha acendido todas as velas em cima da lareira e no lustre. A peça estava iluminada como para uma festa. Em minha mesa, os dois candeeiros ardiam.
À minha frente, a cama, uma velha cama com colunas de carvalho. À direita, a lareira. À esquerda, a porta que eu havia fechado à chave. Atrás de mim, um armário muito alto com espelho. Vi-me refletido nele. Eu tinha os olhos estranhos e as pupilas bastante dilatadas.
Depois me sentei, como todos os dias.
Na véspera, o ruído acontecera às nove horas e vinte e dois minutos. Esperei. Quando chegou o momento preciso, senti uma coisa indescritível, como se fosse um fluido, um fluido irresistível tivesse me penetrado por todas as partes do corpo, inundando-me a alma num terror atroz e bom. E veio o estalo bem perto de mim. (MAUPASSANT, 2009, p. 544).
A escola de Maupassant é vasta e este dará continuidade ao trabalho iniciado por Poe, característica do século XIX. Apesar disso, ele não limita a hesitação ao clímax, mas vai estendê-la ao desfecho, além de prescindir o insólito em seus contos no gênero “fantástico interno” (MARIE-CLAIRE BANCQUART, 1975 apud MATTAR, 2018), intrinsecamente relacionado à ineficácia do ceticismo científico em explicar o espaço interno e medos do homem e em curar os males do espírito. O fantástico maupassantiano se empenhará em retomar os mistérios e demais questões não respondidas e compreendidas pela ciência, o qual causará no leitor uma sensação de enclausuramento.
A ESTRUTURA DO CONTO
“Carta de um louco”, conto publicado originalmente por Guy de Maupassant no diário “Gil Blas”, em 1885, mas consultado na edição de 2009 da Companhia das Letras, revela um pequeno recorte das aflições e pensamentos de um personagem-narrador que questiona as próprias faculdades mentais enquanto escreve uma carta-confissão a um médico e se mostra completamente aberto às suas considerações, como é exposto na primeira linha “Meu caro doutor, coloco-me em suas mãos. Faça o que quiser comigo” (MAUPASSANT, 2009, p. 539). No início do conto, o personagem, cujo nome permanece desconhecido até o final, esclarece que narrará precisamente o seu estado de espírito, visto que uma enfermidade singular acometeu sua alma e ele se encontra sob as garras das alucinações, para que o doutor avalie a necessidade de um tratamento.
Narrado em primeira pessoa, Maupassant coloca o leitor em contato com o universo mental do personagem para acompanhar todo o percurso que este traça a fim de justificar os pensamentos incessantes que começaram depois de ter lido uma frase do filósofo francês Montesquieu sobre o funcionamento do corpo humano e as diferentes inteligências que teríamos caso tivéssemos um órgão a mais ou a menos. Nesta parte, o narrador começa as explicações sobre o funcionamento de muitas coisas nas quais confiamos e, no fim, “nos enganam”, como ele disserta sobre os olhos, pois
O olho só pode nos revelar objetos e seres de dimensão média em proporção ao tamanho humano. Isto nos leva a aplicar a palavra grande a certas coisas e a palavra pequena a outras, só porque sua debilidade não permite saber o que é muito vasto ou muito pequeno para ele (MAUPASSANT, 2009, p. 539).
Posteriormente, ele se prolonga ao explicar sobre as cores, os ouvidos e alguns aspectos da Terra, até voltar a questionar a sua sanidade, esbarrar com algo que Freud explica em dissertações sobre o “não-familiar” ou “estranho” – quando diz que julgamos o conhecido – e desfazer a hesitação sobre a qual Todorov escreve ao assumir que já está vivendo um “terror confuso do sobrenatural” para, então, conduzir o leitor até o ápice da narrativa, que ocorre quando ele afirma ter visto e sentido a presença de seres sobrenaturais durante uma noite insone.
A interpretação do leitor sobre esta “aparição” do ser sobrenatural – ou monstro – para o personagem pode ser guiada pelo que Louis Vax disserta em sua teoria sobre narrativas fantásticas sobre a sedução do monstro e a necessidade da cumplicidade do leitor, pois a forma com que Maupassant construiu e inseriu este personagem nesse conto contribui para que o leitor acompanhe a história e não questione a veracidade dos fatos ou a probabilidade de seres sobrenaturais aparecerem para aqueles que os esperam incansavelmente, uma vez que toda a trajetória que o narrador traça até o ápice é apresentada de maneira bastante verossímil e natural; o personagem apresenta todas eventos do próprio ponto de vista (primeira pessoa do discurso), bem como informações baseadas em ciência, o que leva à construção de um pacto de credulidade maior entre o espectador e o enunciador. Desse modo, baseando-se na teoria de Louis Vax, Luiza Camarani expõe:
Para que o espectador ou leitor leve o monstro a sério é preciso que o monstro o seduza, que faça adormecer pouco a pouco seu espírito crítico, que o mergulhe em uma atmosfera mágica onde o fantasma, já esperado, se manifestará quase naturalmente (CAMARANI, 2014, p. 45).
À medida que a imersão do leitor começa, o espaço fantástico do qual emana o insólito, toma conta de sua percepção e o mundo objetivo perde a sua existência plena, e por isso Vax ressalta a necessidade desta cumplicidade, que se relaciona diretamente com a dúvida gerada a partir do estranhamento e a ambiguidade. Entretanto, para que o sentimento de estranhamento atinja o leitor, é preciso que o próprio personagem, ou narrador, também esteja em dúvida ou aflição, ou seja, esses aspectos são moldados pelas noções que os personagem e narradores têm, visto que a estranheza mora nos lugares que as vítimas não conhecem. E segundo Camarani,
A vítima vê fechar-se sobre ela o espaço e o tempo fantásticos é [...] que ela conhecerá o terror absoluto e a morte. É a própria vítima que induz o espaço e o tempo que a ameaçam assusta-se com o rosto que ela mesma desfigurou, maculou, e que é seu próprio rosto” (CAMARANI, 2014, p. 51).
Além disso, o fantástico fica ainda mais aparente quando analisamos o chamado dinamismo da expressividade, também proposto por Louis Vax. O teor fantástico de uma narrativa se enraiza a partir das quebras de normalidade do mundo convencional, ou como elabora Camarani
Uma ruptura da constância do mundo perceptivo ou físico (gigantes, mortos vivos), do mundo moral (perversidades), ou do mundo estético (monstros). [...] Assim, o fantástico começa a insinuar-se dissimuladamente em um universo cotidiano e termina por transformá-lo completamente; em consequência, a natureza do fantástico seria puramente subjetiva, embora ele se pretenda perfeitamente objetivo (CAMARANI, 2014, p. 49-50).
Então, é possível perceber que o insólito, neste conto, começa a surgir não somente quando o personagem assume estar alucinando e em um estado de espírito conturbado, mas sim quando apresenta essas quebras de normalidade aparentes ao leitor, como a visão de um ser invisível, de corpo elusivo, o ranger singular do assoalho e a impossibilidade de se ver perante ao espelho, mesmo que sem qualquer obstáculo, por conta uma suposta bruma cegante.
LITERATURA FANTÁSTICA E PSICANÁLISE
Utilizaremos as concepções de Freud e Lacan, para abordar o estranho/Das unheimliche do gênero fantástico e a histeria para psicanálise, presentes nos estudos da narrativa de crítica social do “século do nervos” e fantástica de Maupassant. Inicialmente, por “o estranho” ou “o infamiliar/Das unheimliche” pode-se exprimir que
O que mais nos interessa nesse longo excerto é descobrir que entre os seus diferentes matizes de significado a palavra “heimlich” exibe um que é idêntico ao seu oposto, “unheimlich”. Assim, o que é heimlich vem a ser unheimlich. [...] Em geral, somos lembrados de que a palavra “heimlich” não deixa de ser ambígua, mas pertence a dois conjuntos de idéias que, sem serem contraditórias, ainda assim são muito diferentes por um lado significa o que é familiar e agradável e, por outro, o que está oculto e se mantém fora da vista. “Unheimlich” é habitualmente usado, conforme aprendemos, apenas como o contrário do primeiro significado de “heimlich”, e não do segundo. [...] Por outro lado, percebemos que Schelling diz algo que dá um novo esclarecimento ao conceito do Unheimlich, para o qual certamente não estávamos preparados. Segundo Schelling, unheimlich é tudo o que deveria ter permanecido secreto e oculto mas veio à luz (FREUD, 1976, p.279-280 apud Soares, 2019, p. 08).
Assim sendo, Maupassant vai apresentar o infamiliar, apesar de suas subjetividades interpretativas na relação autor, texto e leitor, justamente nos mistérios não revelados pela ciência e vividos pelo narrador, em suas respostas sensoriais, nas limitações das dimensões daquilo que não compreende e são percebidos como alterações dos padrões os quais está familiarizado em sua vida cotidiana, que causará inquietação, como o simples e óbvio reflexo no espelho, o qual não consegue ver.
Dei um pulo, voltando-me tão rapidamente que quase caí. No quarto se enxergava como se estivesse em pleno dia - e eu não me vi no espelho! Ele estava vazio, límpido, cheio de luz. Eu não estava lá, e no entanto estava diante dele. Olhava para o espelho com olhos transtornados. Não tinha coragem de andar até lá, pois sentia perfeitamente que ele estava entre nós, ele, o Invisível que me ocultava. (p. 544).
Por conseguinte, considerando aspectos de referência externa de leitura que precederam a escrita, além da conjectura do período de publicação do conto, identificamos também o medo e pavor do narrador que extrapolarão seus conhecimentos científicos e pela ausência de explicações da ciência, ironicamente, como aquilo que se extrai da sátira menipéia, pede ajuda ao médico, se colocando à disposição de qualquer tratamento ao entendimento deste, como no trecho abaixo (p.541)
Incertas porque são unicamente as propriedades de nossos órgãos que determinam para nós as propriedades aparentes da matéria.
Escassas porque como são apenas cinco os nossos sentidos, o campo de suas investigações e a natureza de suas revelações ficam bastante restritos.
Eu me explico. O olho nos indica as dimensões, as formas e as cores. Ele me engana a respeito desses três pontos.
Ele pode apenas nos revelar os objetos e os seres de dimensão mediana proporcionais ao tamanho humano, o que nos tem levado a aplicar a palavra "grande" para certas coisas e a palavra "pequeno" para outras, unicamente por que a insuficiência do não permite reconhecer o que é vasto demais ou diminuto demais. Donde resulta que ele não conhece nem vê quase nada, que quase todo o universo lhe permanece vedado, tanto a estrela que habita o espaço quanto o micróbio que vive na gota d'água.
E nos trechos de apelo ao médico:
Meu caro doutor, eu me entrego em suas mãos. Faça de mim o que achar melhor.
Vou lhe contar muito francamente meu estranho estado de espírito, e o senhor julgará se não seria melhor que, durante algum tempo, cuidassem de mim em uma casa de saúde em vez de me deixarem à mercê das alucinações e sofrimentos que me perseguem. (p. 539)
Eis minha confissão, meu caro doutor. Diga-me, o que devo fazer? (p.545).
Lacan (1968-69, 1992, apud RABÊLO, MARTINS e DANZIATO, 2022) vai afirmar que apesar das distinções entre a psicanálise e a literatura fantástica, são análogas quanto ao tratamento dado às manifestações do Sujeito pelo discurso da ciência, sendo possível abordar o fantástico clínico ou psicológico antes da ruptura instaurada pela ciência moderna.
A partir do discurso da histeria observada em diversos momentos do conto, como nos trechos acima, denunciado por Todorov (2012 apud RABÊLO, MARTINS e DANZIATO, 2022), busca-se aproximar a psicanálise da ciência moderna, que ao avançar do tempo rumo ao século XX, vão empregar mais esforços para que a literatura fantástica desapareça.
Para Lacan (1968-69, 1992, apud RABÊLO, MARTINS e DANZIATO, 2022, p. 45), no discurso da histeria, o Sujeito não possui compreensão de si mesmo, “o seu cogitum se desdobra no limite da ignorância do objeto que lhe causa, que se encontra debaixo da barra, recalcado.”, deste modo, nos desdobramentos da narrativa fantástica de Maupassant, o apelo de um Sujeito, apesar de seus inúmeros saberes, não é capaz de justificar ou trazer solução para seus males, vai atribuir seus sintomas ao “estranho estado de espírito”(p. 539), é que o fascina e envolve o leitor.
No decorrer da leitura, é possível identificar que a linguisteria (LACAN 1972-73, 1985, apud RABÊLO, MARTINS e DANZIATO, 2022, p. 45), um neologismo lacaniano que une linguística a histeria, é uma marca de estratégia linguística na escrita da narrativa maupassantiana, que foi utilizada para o convencimento do leitor em relação aos mistérios que moram no inconsciente de quem escreve, e vai expor elementos provocadores de confusão da mente do narrador, capazes de provocarem uma imersão enclausuradora no leitor, o qual degustará das mesmas sensações ocasionadas pelo estranhamento aos fatos inexplicáveis pela ciência, experienciados pelo futuro paciente, quando da leitura.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse artigo buscou elencar alguns aspectos de análise do conto fantástico “Carta de um Louco”, escrito por Guy Maupassant, no século XIX, tais como seus antecessores de estilo, características particulares, elementos de estrutura do conto, a partir da visão filosófica de Vax sobre o fantástico, correlação entre o fantástico maupassantiano e a psicanálise, além de expandir as concepções à luz da teoria de Lacan e Freud. Por óbvio, a expertise dos elementos linguísticos utilizados por Maupassant nos permitem conectar às referências da crítica social e oposição aos fortes investimentos da ciência, a diversos outros gêneros que não se limitaram em desenvolver outras conexões, assim como ocorre na temática do medo, nos mistérios sobrenaturais, na arrogância da ciência frente ao senso comum e ao não acessado, o fantástico clínico, fantástico psicológico, fantástico interno, psicanálise, além, é claro, da presença do leitor em decidir o que é inquietante e não-familiar, como também na experiência de imersão e enclausuramento no texto através da linguisteria lacaniana.
REFERÊNCIAS
CAMARANI, Luiza. A literatura fantástica: caminhos teóricos. São Paulo. Cultura Acadêmica, 2014. p. 43-59. Disponível em : A literatura fantástica: caminhos teóricos (unesp.br). Acesso em : 11, Jun 2023.
MATTAR, Rita. A razão e suas fronteiras: um estudo da articulação do fantástico no conto “O Horla”, de Guy de Maupassant. São Paulo, 2018. Disponível em : A razão e suas fronteiras: um estudo da articulação do fantástico no conto O Horla,... (usp.br) . Acesso em : 11, Jun 2023.
MAUPASSANT, Guy. Carta de um louco. In: 125 contos de Guy de Maupassant. 2. ed. [S. l.] Companhia das Letras, 2009. p. 539-545.
RABÊLO, Fabiano Chagas; MARTINS, Karla Patrícia Holanda; DANZIATO, José Barreira. O sujeito na ciência, na literatura fantástica e na psicanálise. Tempo Psicanalítico, Rio de Janeiro, v. 54.1, 2022, p. 31-62. Disponível em : O sujeito na ciência, na literatura fantástica e na psicanálise | Tempo Psicanalítico (tempopsicanalitico.com.br) . Acesso em : 11, Jun 2023.
SOARES, Lenice. Das Unheimliche ou ‘O estranho’, de Freud. Revista Abusões, v.10, n.10, 2019, p. 9-39. Disponível em : DAS UNHEIMLICHE OU "O ESTRANHO", DE FREUD | Soares | Abusões (uerj.br) . Acesso em : 11, Jun 2023.



